FATHEL - FACULDADE THEOLÓGICA

quarta-feira, outubro 8

Teólogo debate Globalização

O teólogo protestante Max L. Stackhouse está preocupado em desvendar as relações entre teologia e os sistemas sociais; ele que é pastor da Igreja de Cristo Unida abordou também os fatores como a educação, a medicina, o direito, a cultura e a religião desempenham papel protagonista na constituição da realidade pós-moderna e o fenômeno da globalização que não pode ser compreendido somente pelos indicadores econômicos. "A lei econômica no mundo ocidental é fortemente influenciada pela religião cristã", afirmou Stackhouse. Destacou que a globalização está possibilitando a formação de uma classe média cada vez maior, retirando cidadãos de países do leste europeu, China, Índia e Brasil da situação de pobreza. "Vivemos hoje uma mudança civilizacional que ultrapassa qualquer sociedade individual", disse Teológico Princeton, professor do Seminário Teológico Princeton, ao ministrar palestra pública sobre Religião e Globalização nas Faculdades EST, em São Leopoldo, no dia 25 de junho. "A expectativa de vida tem crescido nas nações capitalistas, enquanto se verifica um movimento migratório crescente em direção a países que desenvolveram modelos econômicos no contexto da globalização", frisou o teólogo. Stackhouse em sua primeira visita ao Brasil participou das atividades do seminário sobre Religião e Globalização, acolhido pela Faculdade EST nos dias 23 e 27 de junho. "A expectativa de vida tem crescido nas nações capitalistas, enquanto se verifica um movimento migratório crescente em direção a países que desenvolveram modelos econômicos no contexto da globalização", frisou o teólogo. O teólogo também advertiu uma visão panorâmica do atual cenário econômico mundial que demonstra que a desigualdade entre ricos e pobres vem se acentuando e ainda propôs que instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial poderiam estabelecer regulamentações de amplitude internacional capazes de impor mudanças no comportamento dos países de economia capitalista.

Fonte:Revista Igreja

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