Publicado em 16/10/2009 Marcio Antonio Campos (Gazeta do Povo)
O padre Joaquim Parron, provincial da congregação dos redentoristas do Paraná e do Mato Grosso do Sul, viaja hoje para Roma. Ele participará do Capítulo Internacional dos Missionários Redentoristas, uma reunião que ocorre a cada seis anos em que se reveem os rumos e as prioridades da congregação. “Serão reuniões todos os dias, manhã, tarde e noite, durante um mês inteiro”, descreve o padre, que já foi reitor do Santuário do Perpétuo Socorro, em Curitiba.
Em tempos nos quais até o Vaticano lançou seu canal no site de vídeos YouTube, o desafio de evangelizar na cultura moderna é apontado pelo padre Parron como o principal aspecto a ser discutido na reunião. “Isso significa, sem dúvida, entrar com força na internet e nos demais meios de comunicação social”, afirma.
Outro tema para o qual o Capítulo Internacional deve olhar com atenção é a secularização da Europa – reverter esse processo é, inclusive, uma meta do Papa Bento XVI. “Por muito tempo a Europa forneceu missionários para o resto do mundo, mas agora está acontecendo o contrário. Redentoristas peruanos têm desenvolvido atividades missionárias na França, para ficar em apenas um exemplo”, descreve o provincial. A Igreja Católica sempre esteve acostumada a encarar continentes como Ásia e África como terras de missão, mas situações como a citada pelo padre Parron mostram que em breve é o continente europeu que precisará ser recristianizado. Os números da própria congregação mostram essa realidade: enquanto os redentoristas crescem em número na América Latina, na Ásia e na África, enquanto ficam estagnados na Europa e na América do Norte.
Atualmente, os redentoristas cuidam de vários santuários marianos ao redor do mundo. No Paraná, além do Perpétuo Socorro, os padres também são responsáveis pelo santuário estadual de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá. E, no Brasil, o mais famoso centro mariano sob responsabilidade da ordem é a Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo.
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