FATHEL - FACULDADE THEOLÓGICA

terça-feira, junho 10

Dançar o melhor da Vida

Alunos do curso de Musica-Fathel
Parando para descansar – e dançar...
Este artigo lembrou sinfonia, evocou a dança e o canto, que supõem alguma música, algo pouco acadêmico. Ele igualmente tratou de santos, e os deuses e o sagrado de uma maneira geral não adentravam mais facilmente o dossel das academias. Este estudo quis provocar transdisciplinarmente os métodos da física e da teologia, à procura de uma nova compreensão, mais complexa, de ciência.
Afinal, existe algo de imponderável na música, na dança e no canto, um apelo primordial. A música teve, desde o início da história, um papel fundamental nos rituais. Os ritmos evocam transes em que o eu é anulado em nome de algo muito mais amplo. E a dança dá realidade espacial à música, tornando-a concreta. Será que, tanto a teologia quanto a ciência, não deveriam recuperar a capacidade de fazer as pessoas “dançarem melhor a vida” e escutarem a “música das esferas celestes”?
A música foi o primeiro veículo de transcendência do homem. Daí sua presença tão fundamental nas várias religiões. E ela foi, também, a primeira porta para a ciência. Afinal, tudo começou quando Pitágoras descobriu uma relação matemática entre som e harmonia, mostrando que os sons que chamamos de harmônicos obedecem a uma relação matemática simples.
A música se tornou expressão da harmonia da natureza, e a matemática, a linguagem com que essa harmonia é expressa. Som, forma e número foram unificados no conceito de harmonia. E Pitágoras e seus sucessores não só estabeleceram a essência matemática da natureza como levaram essa essência além da Terra, unificando o homem com o restante do cosmo por meio da música como veículo de transcendência.


Fonte: Unicap
Gilbraz Aragão

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