FATHEL - FACULDADE THEOLÓGICA

quinta-feira, outubro 9

MENSAGEM AOS ACADÊMICOS DA FATHEL

“Desejo que vocês tenham muita alegria na teologia. Teologia é uma linda contribuição para uma vida feliz”.

MILTON SCHWANTES - É Doutor em Teologia, com especialização em Antigo Testamento, pela Faculdade de Teologia da Universidade de Heidelberg, Alemanha, com tese sobre “O direito dos pobres” (1974);
Doutor honoris causa pela Universidade de Marburgo/Alemanha (2002). Sua contribuição foi qualificada como "uma ponte entre a teologia européia e a teologia latino-americana".
Professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, em São Bernardo do Campo (SP), desde 1988.

quarta-feira, outubro 8

Teólogo debate Globalização

O teólogo protestante Max L. Stackhouse está preocupado em desvendar as relações entre teologia e os sistemas sociais; ele que é pastor da Igreja de Cristo Unida abordou também os fatores como a educação, a medicina, o direito, a cultura e a religião desempenham papel protagonista na constituição da realidade pós-moderna e o fenômeno da globalização que não pode ser compreendido somente pelos indicadores econômicos. "A lei econômica no mundo ocidental é fortemente influenciada pela religião cristã", afirmou Stackhouse. Destacou que a globalização está possibilitando a formação de uma classe média cada vez maior, retirando cidadãos de países do leste europeu, China, Índia e Brasil da situação de pobreza. "Vivemos hoje uma mudança civilizacional que ultrapassa qualquer sociedade individual", disse Teológico Princeton, professor do Seminário Teológico Princeton, ao ministrar palestra pública sobre Religião e Globalização nas Faculdades EST, em São Leopoldo, no dia 25 de junho. "A expectativa de vida tem crescido nas nações capitalistas, enquanto se verifica um movimento migratório crescente em direção a países que desenvolveram modelos econômicos no contexto da globalização", frisou o teólogo. Stackhouse em sua primeira visita ao Brasil participou das atividades do seminário sobre Religião e Globalização, acolhido pela Faculdade EST nos dias 23 e 27 de junho. "A expectativa de vida tem crescido nas nações capitalistas, enquanto se verifica um movimento migratório crescente em direção a países que desenvolveram modelos econômicos no contexto da globalização", frisou o teólogo. O teólogo também advertiu uma visão panorâmica do atual cenário econômico mundial que demonstra que a desigualdade entre ricos e pobres vem se acentuando e ainda propôs que instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial poderiam estabelecer regulamentações de amplitude internacional capazes de impor mudanças no comportamento dos países de economia capitalista.

Fonte:Revista Igreja

terça-feira, outubro 7

EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO
Acreditar ajuda superar vícios. Pesquisa diz que espiritualidade ajuda em recuperação de drogados.
Heitor (nome fictício) está sem beber a 23 anos e ainda freqüenta as reuniões dos Alcoólicos Anônimos. Decidiu parar assim que percebeu os danos materiais, emocionais e espirituais causados pelo uso abusivo do álcool na sua vida e na dos familiares. Essa atitude, acompanhada por uma sensação de superação pessoal e transcendência que muita gente chama de espiritualidade sem relação necessária com uma religião específica e que ocorre mesmo entre ateus é a principal motivação dos dependentes crônicos de bebida alcoólica, maconha, cocaína e crack para abandonar o vício. Uma persistência como a de Heitor, considerada rara, já é seguida por outros dependentes de drogas que procuram manter, depois de 10 anos de abstinência, “seu eixo” num ponto “metafísico” dentro de si mesmos.
Longe de ser uma observação isolada, essa constatação é baseada em dado estatístico levantado pela primeira vez no País, em pesquisa, pela mestranda de enfermagem psiquiátrica, Angélica Martins de Souza Gonçalves, da Faculdade de Enfermagem da USP, de Ribeirão Preto.
Trabalhos de outros pesquisadores estabeleceram a importância da religião e dos grupos de acolhimento social, como fatores protetores contra o uso de álcool e drogas. Nessa pesquisa, Angélica Martins mediu estatisticamente a importância da espiritualidade como fator de recuperação, entrevistando 138 dependentes de álcool e drogas de quatro cidades do Estado: Ribeirão Preto, Bauru, São Carlos e Monte Alto.
“Constatamos que quando uma pessoa quer mudar um comportamento, só dá certo quando faz alguma coisa para que isso aconteça. No momento de decisão, a espiritualidade interfere bastante”, explica a enfermeira, que trabalha simultaneamente em um programa de treinamento da Faculdade de Medicina da USP para profissionais da saúde pública, que lidam com pessoas dependentes de álcool e drogas.
Transcendência
A diferença entre religião e espiritualidade, segundo a pesquisa, é que a religião formal tem um efeito protetor contra os problemas, enquanto a espiritualidade ou esse estado de transcendência interior acompanha o empenho daqueles que querem retomar o controle da própria vida.
Uma forma de superar os problemas é restabelecer os valores. A espiritualidade tem a ver com o sentido que a pessoa dá à sua vida, diferente das questões sensuais. Já religião tem a ver com questão doutrinária lembra Angélica Martins, ao verificar que a espiritualidade se torna importante durante o processo de reabilitação.
A pesquisa constatou uma incidência estatística alta na escala da espiritualidade para as pessoas em tratamento para dependência de álcool, maconha, cocaína e crack ou em poliusuários dessas drogas. “Verificamos que as pessoas vinculadas às comunidades terapêuticas pontuam muito alto nesta escala. No contexto em que estão vivendo, tem sempre reunião voltada para esse aspecto”, disse Angélica Martins, que acha a espiritualidade decisiva no processo de recuperação.
“O Brasil tem poucos trabalhos nessa área de espiritualidade. Já na literatura norte-americana existem mais de mil artigos que falam sobre isso”, lembra a especialista que adaptou uma escala norte-americana para poder pesquisar sua tese de mestrado na área de Enfermagem Psiquiátrica.

fonte: Notícias cristãs